(Camila Souza)
domingo, novembro 20, 2011
sábado, novembro 12, 2011
sexta-feira, novembro 11, 2011
quinta-feira, novembro 03, 2011
Quem escreve sentimento...
Quem escreve sentimento não tem ser organizado, sensato ou equilibrado na distribuição das palavras. Tem que vomitar tudo e largar lá.
Quem escreve sentimento não tem que ser consciente, se justificar ou retalhar. Sentimento não é consciente, não precisa de justificativa e é até quando absurdo, perdoável.
Quem escreve sentimento, escreve para o tipo de gente que não se contém e contorna as letras com os dedos, gente que se excita com uma junção mal feita de palavras de sentido perfeito, gente que gosta do cheiro puro e marcante da verdade e do sabor de possibilidade das reticências.
Quem escreve sentimento não tem que ser consciente, se justificar ou retalhar. Sentimento não é consciente, não precisa de justificativa e é até quando absurdo, perdoável.
Quem escreve sentimento, escreve para o tipo de gente que não se contém e contorna as letras com os dedos, gente que se excita com uma junção mal feita de palavras de sentido perfeito, gente que gosta do cheiro puro e marcante da verdade e do sabor de possibilidade das reticências.
Quem escreve sentimento descreve o conforto necessitado, o encanto do irrealizado e evidencia a base de um conceito racionalmente sem fundamento.
Quem escreve sentimento não tem que dar sentido ao sentimento, tem que ser sentido; não tem que amortecer o peso do que se tem a dizer com palavras covardes ou atentar aos conceitos tecidos a respeito da sua falta de hipocrisia.
Quem escreve sentimento é porção seleta, já faz muito compreendendo e leva uma bagagem pesada demais para ter que carregar o déficit em interpretação alheio. Isso pesa mais do que se pode levar.
(Camila Souza)
quarta-feira, novembro 02, 2011
terça-feira, novembro 01, 2011
Dispensando as "aspas"
sexta-feira, outubro 28, 2011
Dispensando as "aspas"
quarta-feira, outubro 19, 2011
domingo, outubro 16, 2011
Dispensando as "aspas"
É noite, e depois de ser a diva do jazz no chuveiro, estou pronta para dormir.
Refresquei-me tocando com minuciosidade cada parte do meu corpo, deixando nele um perfume bom, mas que não anula o meu natural - o que é essencial. Visto uma lingerie discretamente ousada e de cor branca que em cima, cobre parte dos meus seios rijos e embaixo, desenha-me com perfeição...
Detalhes em renda, laços que clamam para serem desfeitos...
Refresquei-me tocando com minuciosidade cada parte do meu corpo, deixando nele um perfume bom, mas que não anula o meu natural - o que é essencial. Visto uma lingerie discretamente ousada e de cor branca que em cima, cobre parte dos meus seios rijos e embaixo, desenha-me com perfeição...
Detalhes em renda, laços que clamam para serem desfeitos...
Não espero por você essa noite, parei de criar expectativas. Faz tempo que você não vem e isso justifica a cama bem-feita, fria, o controle remoto sobre ela e meu despertador programado para as 06:00 horas da manhã. Assim, deito meio que de lado, meio que de bruços, elevo um dos joelhos até a linha da cintura e cubro com um lençol fino o bumbum, deixando que uma extremidade do lençol se acolha na parte interna das minhas coxas e levando a outra, até o conforto dos meus lábios e calor da minha respiração.
Os cabelos soltos cobrem o travesseiro e o vento leve que adentra o quarto pela janela entre aberta, me faz adormecer...
quinta-feira, outubro 13, 2011
Dispensando as "aspas"
Devolve-me sempre um sorriso...
Eu nunca havia beijado um sorriso antes. Desconhecia a sensação gostosa de tocar e escorregar meus lábios em uma boca carregada de satisfação, talvez uma pitada de constrangimento, ao invés de salivar de desejo.
Na despedida o sorriso apresentou lábios tão macios, úmidos, disciplinados... Não foi um beijo longo, na verdade ainda me questiono se foi um beijo; quero dizer, se foi só um beijo.
Na despedida o sorriso apresentou lábios tão macios, úmidos, disciplinados... Não foi um beijo longo, na verdade ainda me questiono se foi um beijo; quero dizer, se foi só um beijo.
Não invadimos um ao outro com nossas línguas, eu sei respeitar limites e apesar de parecer que algo ficou pendente, acredito que estamos satisfeitos.
Além da lembrança, o bom disso é me pegar volta e meia tocando com os meus lábios a parte mais sensível da minha mão, tentando reproduzir o toque macio daqueles lábios, querendo confirmar se aquilo é uma delícia particular, só dele...
sexta-feira, outubro 07, 2011
Dispensando as "aspas"
quinta-feira, setembro 22, 2011
Caindo de volta em mim...
Para mim, escrever é um ténue desabafo; é romper a casca de dentro para fora e respirar tranquilamente ainda a sangue-quente, o que não costuma acontecer quando opto por abrir a boca. Não sei, mas até eu vejo as minhas emoções mais simpáticas, quando lidas... Ditas são de tão sinceras e intensas, estúpidas. Tá, para quem não tem noção do borbulhar dentro de mim, mas ainda assim, estúpidas. É vital gritar, e eu grito. Em caps lock, mas eu grito.
(Camila Souza)
sexta-feira, julho 08, 2011
domingo, julho 03, 2011
sábado, junho 18, 2011
domingo, junho 12, 2011
sábado, junho 04, 2011
Dispensando as "aspas"
domingo, maio 29, 2011
Dispensando as "aspas"
Receber. O mesmo em troca, mas com certeza, acrescido de amor, e mais e mais amor.
(Camila Souza)
Dispensando as "aspas"
domingo, maio 22, 2011
Dispensando as "aspas"
sábado, maio 21, 2011
Dispensando as "aspas"
sexta-feira, maio 20, 2011
Para O amigo...
sábado, maio 14, 2011
Prometo não lembrar todas as manhãs que, esteve presente em meus sonhos; também, não notar a ausência neles. Prometo simplesmente deixar que passe, e não mais abraçar quando surgir em minha lembrança; nem tentar lembrar quando perder na troca de tapas com a saudade. E quando que, se retire do meu campo de visão não for uma escolha minha, e que eu me retire não seja o que minhas pernas trêmulas ordenarem, prometo não passar os olhos nos olhos que sei que estarão fixos nos meus na busca de um resquício de amor; nem no sorriso que ao tempo que seduz, trás sentimento de culpa pela beleza infantil que tem; nem nas pontas dos dedos longos que buscava com as pontas dos meus dedos ao colar a palma da minha mão, na palma; nem na pele linda, e mais quando molhada de suor; nem nos braços cortados por veias excitadas, tão viris, másculos. Também não ouvirei a voz que tecia comentários pelas manhãs sobre o meu hálito bom, muito menos sentir ao vento o hálito agridoce que me tocava antes de cada beijo. E se um toque acidental ocorrer, prometo estar preparada para suportar a descarga elétrica que me arrepia, acelera batimentos cardíacos, racionais, e não transparecer tamanho abalo. Prometo que lacunas serão preenchidas por um amor enorme, e próprio; e que se outro amor vier a penetrá-las novamente, será mistura, nada mais de uma única unidade. Nada mais de um ser parte, apenas estar no outro; porque voltei para mim e alimento uma possessividade grosseira, e vital. Prometo. Prometo-me.
Faço promessas que serão promessas até que, todas sejam cumpridas não para não mais violar-me, infringir-me, desacatar-me, mas porque foram desintegradas em minha boa memória, juntamente com tudo que as fundamentaram.
(Camila Souza)
Sobre todas nós
sexta-feira, maio 13, 2011
Dispensando as "aspas"
terça-feira, maio 10, 2011
domingo, maio 08, 2011
quinta-feira, maio 05, 2011
Amarga, não.
Não é que eu sou amarga, mal amada talvez, mas não carrego nada como consequência disso, só garanto que amarga, não. Eu me envolvo até a ponta do cabelo, gosto, apaixono, amo até, mas também tenho dificuldade em me prender (ou vantagem ao me relacionar, depende do seu modo de ver a situação). O fato é que mesmo quando amo, continuo enxergando as coisas como elas realmente são.
Penso da seguinte forma: o cara é legal, pode até ser o tipo ideal para se construir uma família quando isso fizer parte de meus planos, me faz muito bem, é lindo, e ainda que não, é fofo, inteligente, educado, fala bem, tem tudo a ver comigo, e nossa, que pegada... Estou apaixonada, amando. Mas ele ainda é um cara.
Um cara como os tantos outros com que eu já me envolvi, me apaixonei, amei e senti no final das contas, a mesma coisa que sinto agora (entenda que isso é uma hipótese, não estou sentindo nada). É um cara que está me proporcionando tudo isso porque no mínimo existe reciprocidade, porque deve estar sendo ótimo para ele também, mas que se em algum momento eu mudar, ainda que eu não mude, mas ele venha a enjoar, enojar e afins do que está rolando, ou conheça outra pessoa que passe a proporcionar a ele algo melhor, mais intenso, mais quente (vai saber!) e resolva me dar um pé na bunda, sutilmente ou não, ponto para ele.
Todo mundo tem esse direito. A partir do momento que eu me sinto melhor com outra pessoa, em outro emprego ou com outro perfume, eu tenho todo o direito de abraça aquilo para a minha vid. Eu estarei sendo mais feliz, e sendo realista, isso não é direito, é dever. Eu abraçar a minha, você abraçar a sua felicidade (que pode ser um simples momento vivenciado), é dever.
Eu, euzinha aqui, não abriria mão da minha pelo outro. Isso não é egoísmo, eu simplesmente não me condeno pelo que não condenaria o outro, eu me perdôo pelo que perdoaria o outro. Exatamente por isso, tenho praticado tão bem o desapego.
Até entendo porque já vivi isso, mas hoje acho débil ficar sofrendo por alguém. Eu vivi 22, 28, 33, 50 anos da minha vida sem ele, e porque agora ele vai o ser ar que eu respiro?
O meu ar pode até se resumir a alguém, mas a alguém que abriria mão da sua felicidade por mim, alguém por quem eu abriria mão da minha duas vezes antes de pensar. As pessoas que se encaixam nesse perfil, são a minha família, e uns poucos amigos irmãos que posso contar nos dedos de uma mão. Ah! E depois deles, também tenho outras prioridades.
Eu sou nova nisso, mas adoro a "filosofia" que eu enxerguei e abracei para a minha vida e espero que você me entenda, logo mais, em alguns anos ou ao passar por algumas experiências. Pense comigo, seriam menos depressivos, suicidas, agressores, menos relacionamentos sustentados por pena... A não ser que você goste de toda essa palhaçada, aí, paciência.
(Camila Souza)
terça-feira, maio 03, 2011
sms, Quarta-feira, 27/04 às 12:00 hrs
Diz assim:
"Nossos corpos não conseguem ter paz em uma distância, nossos olhos são dengosos demais e não se consolam, planam fugazes"... Estava [CENSURADO] e dizer-te-ei o mesmo pleonasmo vicioso de outrora, "eu só sei que eu quero você pertinho de mim, eu, quero você..."
E digo: Arrancou-me mil suspiros, lindo. Saudade!
sexta-feira, abril 29, 2011
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